terça-feira, 24 de julho de 2018

ODA - Objetos Digitais de Aprendizagem

Em nossa última aula do módulo, retomamos a importância das múltiplas linguagens dentro do contexto escolar e retomamos os assuntos abordados: multiletramentos, espaços escolares, protagonismo à partir de Aprendizagem Baseada em Problemas.

E, a partir destes referencias, refletimos sobre o que é ODA - Objetos Digitais de Aprendizagem.

ODA (Objeto Digital de Aprendizagem) é um recurso que pode ser utilizado como ferramenta pedagógica dentro e fora da sala de aula pelos professores, com o propósito de facilitar o processo de aprendizagem dos alunos. Também conhecidos como “recursos digitais de aprendizagem”, os ODAs auxiliam os professores a planejar aulas mais criativas, contribuindo para personalização do ensino e colaborando com as plataformas, tais como moodle, edmodo e google classroom. 

Exemplos de ODAs:
- infográfico (estáticos PDF ou animado)
- app
- vídeo aula
- jogos (quiz, games)
- simuladores
- áudio (podcast)
- ebook
- textos online
- mapas (PDF ou interativos)

Atualmente, algumas organizações e iniciativas já reúnem em seus repositórios esses materiais como: a Escola Digital, o Portal do Professor (MEC), o Futuratec, o Educação Pública, o Domínio Público (MEC) e o Laboratório Didático Virtual, da USP (Universidade de São Paulo).

Fonte da Imagem: http://npdera.blogspot.com/2016/08/objetos-digitais-de-aprendizagem-eti.html

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Sobre Cidades Educadora...

O módulo "Linguagem e Espaços de Aprendizagem: Relações Interdisciplinares" nos proporcionou muitas aprendizagens, mas o conceito de Cidades Educadoras e suas reflexões foi um dos que mais me mobilizou a ir além!

E o que é uma Cidade Educadora?

Uma Cidade Educadora é aquela que, para além de suas funções tradicionais, reconhece, promove e exerce um papel educador na vida dos sujeitos, assumindo como desafio permanente a formação integral de seus habitantes. Na Cidade Educadora, as diferentes políticas, espaços, tempos e atores são compreendidos como agentes pedagógicos, capazes de apoiar o desenvolvimento de todo potencial humano.

Este conceito ganhou força e notoriedade com o movimento das Cidades Educadoras, que teve início em 1990 com o I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, realizado em Barcelona, na Espanha. Neste encontro, um grupo de cidades pactuou um conjunto de princípios centrados no desenvolvimento dos seus habitantes que orientariam a administração pública.

Organizados na Carta das Cidades Educadoras, cuja versão final foi aprovada em 1994, no III Congresso Internacional, em Bolonha (Itália), essas premissas traduzem o compromisso dos signatários com a construção de cidades mais inclusivas, mais justas e mais participativas, com especial destaque para a criação de mecanismos que permitam às crianças e adolescentes vivenciarem plenamente sua cidadania: “A Cidade Educadora deve ocupar-se prioritariamente com as crianças e jovens, mas com a vontade decidida de incorporar pessoas de todas as idades, numa formação ao longo da vida

A Carta é ainda hoje o referencial mais importante da Associação Internacional de Cidades Educadoras, que reúne mais de 482 cidades em 36 países do globo. Atualmente, 16 municípios compõem a Rede Brasileira de Cidades Educadoras. Entre eles: São Paulo, Santo André, Horizonte, Mauá, Embu, Belo Horizonte, Sorocaba, São Carlos, entre outros.

Fonte: http://cidadeseducadoras.org.br

No Brasil, quinze cidades são associadas: Belo Horizonte, Campo Novo do Parecis, Caxias do Sul, Itapetininga, Jequié, Porto Alegre, Santiago, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São Paulo, São Pedro, Sorocaba e Vitória.

A função das cidades educadoras é ter um projeto cultural e formativo eficiente, de modo que os cidadãos sejam capazes de se expressar e desenvolver seus potenciais humanos, com singularidade, criatividade e responsabilidade, além de promover condições de plena igualdade para que todos possam se sentir respeitados, sob uma perspectiva dialógica. E, ainda, agregar iniciativas e ações públicas possíveis para que a sociedade se construa com base no conhecimento não excludente, de modo que toda a população tenha suprida suas necessidades e acesso às tecnologias de informação e comunicação que permitem seu desenvolvimento.

Localização das cidades educadoras no globo. Fonte: AICE

Conheça cinco experiências de cidades educadoras pelo mundo (publicado em 10/04/2014):

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Linguagem e Espaços de Aprendizagem: Relações Interdisciplinares


Na primeira aula do módulo "Linguagem e Espaços de Aprendizagem: Relações Interdisciplinares", ministrada pelo professor Marcelo Ganzela, já fomos instigados a refletir:

"de que maneira pensar nas práticas das múltiplas linguagens, no aprendizado, pode permitir aos jovens tornarem-se sujeitos protagonistas na construção do conhecimento?"

Super desafio!

Na aula, foram muitas discussões, opiniões, relatos, alguns favoráveis e adeptos do conceito, outros ainda com a dificuldade para discernir entre o protagonismo e o fazer-o-que-quiser em sala de aula.

E aqui vale realmente deixar algumas diferenças bem claras: uma proposta educacional centrada no aluno não significa uma carta branca para bagunça ou desordem fora de hora e de contexto. Ao contrário, deve se basear em atividades orientadas que ressaltem a autonomia do aluno, e a responsabilidade sobre suas ações ou falta delas.

Ao longo da conversa, muitas ideias foram debatidas e, hoje, gostaria de compartilhar três delas para aqui para reflexão:

1) O protagonismo do aluno deve estar centrado na eficiência do aprendizado, não só do ensino. Ensinar deve garantir o aprendizado e, para isso, o aluno e suas particularidades para aprender devem ser observadas constantemente;

2) O incentivo à curiosidade instiga o protagonismo. Em um mundo onde a informação está na ponta dos dedos, mais importante que cobrar uma resposta é estimular questionamentos que levem à inquietação para encontrar e interpretar os resultados de uma pesquisa, por exemplo, ou levar casos práticos de aplicação do que é aprendido;

3) A autoria é outro elemento fundamental do protagonismo. Com as ferramentas que a tecnologia permite o acesso, criar uma música, construir mundos virtuais, fazer um canal de vídeos e escrever um livro, são ações que valorizam o conhecimento adquirido e, principalmente, reforçam a autoestima do aluno para que ele queira aprender e buscar cada vez mais.

Vídeo produzido para a abertura do especial "Personalização do ensino: como colocar o aluno no centro da educação". Nas imagens, alunos do Projeto Âncora, em Cotia (SP), aprendem de acordo com os seus interesses. Visite: http://www.porvir.org/especiais/perso



Para complementar:

Uma pesquisa da E-Learning Infographics coletou alguns dados a respeito da opinião de professores quanto à utilização de vídeos em sala de aula. 

Veja abaixo nosso infográfico que mostra os principais resultados.

Fonte da Imagem: https://elearninginfographics.com/the-impact-of-video-in-education-infographic

Mentimeter

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