Na primeira aula do módulo "Linguagem e Espaços de Aprendizagem: Relações Interdisciplinares", ministrada pelo professor Marcelo Ganzela, já fomos instigados a refletir:
"de que maneira pensar nas práticas das múltiplas linguagens, no aprendizado, pode permitir aos jovens tornarem-se sujeitos protagonistas na construção do conhecimento?"
Super desafio!
Na aula, foram muitas discussões, opiniões, relatos, alguns favoráveis e adeptos do conceito, outros ainda com a dificuldade para discernir entre o protagonismo e o fazer-o-que-quiser em sala de aula.
E aqui vale realmente deixar algumas diferenças bem claras: uma proposta educacional centrada no aluno não significa uma carta branca para bagunça ou desordem fora de hora e de contexto. Ao contrário, deve se basear em atividades orientadas que ressaltem a autonomia do aluno, e a responsabilidade sobre suas ações ou falta delas.
Ao longo da conversa, muitas ideias foram debatidas e, hoje, gostaria de compartilhar três delas para aqui para reflexão:
1) O protagonismo do aluno deve estar centrado na eficiência do aprendizado, não só do ensino. Ensinar deve garantir o aprendizado e, para isso, o aluno e suas particularidades para aprender devem ser observadas constantemente;
2) O incentivo à curiosidade instiga o protagonismo. Em um mundo onde a informação está na ponta dos dedos, mais importante que cobrar uma resposta é estimular questionamentos que levem à inquietação para encontrar e interpretar os resultados de uma pesquisa, por exemplo, ou levar casos práticos de aplicação do que é aprendido;
3) A autoria é outro elemento fundamental do protagonismo. Com as ferramentas que a tecnologia permite o acesso, criar uma música, construir mundos virtuais, fazer um canal de vídeos e escrever um livro, são ações que valorizam o conhecimento adquirido e, principalmente, reforçam a autoestima do aluno para que ele queira aprender e buscar cada vez mais.
Vídeo produzido para a abertura do especial "Personalização do ensino: como colocar o aluno no centro da educação". Nas imagens, alunos do Projeto Âncora, em Cotia (SP), aprendem de acordo com os seus interesses. Visite: http://www.porvir.org/especiais/perso
Para complementar:
Uma pesquisa da E-Learning Infographics coletou alguns dados a respeito da opinião de professores quanto à utilização de vídeos em sala de aula.
Veja abaixo nosso infográfico que mostra os principais resultados.
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